Fundada em Goiânia há quase 20 anos, a Distribuidora de Tecnologia Brasil é hoje mais que uma empresa goiana. Integra um dos maiores grupos do Brasil em distribuição de tecnologia e fábrica de software, com vasta experiência em softwares de gestão empresarial, gestão de pessoas, logística, agronegócio e acesso e segurança para órgãos públicos e empresas privadas. Cumprindo com sua tarefa de primar pela transparência em torno dos serviços públicos, o sócio diretor da DTEC Rubens Fileti prestou esclarecimentos aos vereadores de Goiânia que compõem a CEI da Comurg nesta terça-feira (9/5).
Em todo o Brasil, o Software distribuído pela DTEC processa mais de 6 milhões de funcionários mensalmente considerando apenas folhas de pagamento. Deste número, cerca de 7 mil são da Comurg desde 2020, quando o primeiro contrato foi firmado com a autarquia, ainda na gestão do então prefeito de Goiânia, Iris Rezende Machado (MDB). Esse mesmo sistema usado na Comurg atende empresas como Petrobras, Vale e Fiat do Brasil, dentre outros inúmeros entes públicos e privados. A DTEC tem atuação também em outros países da América Latina e em Portugal.
O primeiro contrato com a Comurg (122/2020), assinado após licitação do tipo pregão eletrônico, foi necessário porque a Companhia deveria cumprir um curto prazo junto à Receita Federal e ao Ministério do Trabalho para cadastro obrigatório do e-social. A atualização de informações, de forma detalhada e digital, começou a ser exigida logo no ano seguinte, em 2021. Dessa forma, o processo licitatório foi aberto e, apesar de ficar em segundo lugar na comparação de preço, a DTEC foi a única a conseguir atender todos os critérios técnicos que o edital exigia.
Ainda no início do certame, uma das concorrentes foi desclassificada por falta de documentos. Depois, duas empresas foram classificadas para a prova de conceito. Nessa etapa, as participantes precisam provar que conseguem ofertar o serviço para o qual serão contratadas. O edital previa 109 itens, mas a empresa concorrente finalizou a demonstração no item 21, com cinco já descumpridos. A DTEC atendeu a todas as exigências e venceu a licitação.
A empresa tem contrato de R$ 20 milhões?
Não! Conforme esclarecida aos vereadores nesta terça-feira, o primeiro contrato firmado entre DTEC e Comurg data de 2020 pelo valor de R$ R$ 3.411.173,400. Desde então, dois aditivos foram assinados. Até o momento, a DTEC recebeu em torno de R$ 4,3 milhões por todos os serviços prestados.
O segundo contrato (095/2022) entre Comurg e DTEC, assinado em outubro de 2022, foi licitado pelo valor de R$ 11.391.538,1100 e sequer teve ordem de serviço assinada. Por esse motivo, os trabalhos não foram iniciados e nenhum valor foi repassado à empresa de tecnologia. A DTEC já teve despesas internas de aproximadamente R$ 400 mil para preparar o início da operação, mas como ainda não houve execução, sequer foi emitida nota para recebimento.
O que prevê o segundo contrato?
O edital da licitação de 2022 teve como objetivo o fornecimento de um software que pudesse gerir e dar transparência a todos os aspectos de administração da Comurg. A implantação incluiria processos como gestão de estoque, contabilidade, compras, controle de custos e gestão de contratos, financeiro, entre várias outras atividades internas. A execução desse serviço permitiria, inclusive, a solução de muitas das dúvidas levantadas pelos membros da CEI da Comurg. Com maior controle e registro dos processos, a empresa pública terá mais transparência em todas as suas etapas de gestão de seus recursos e prestações de serviços.
Redigido por Catherine Moraes
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